terça-feira, 29 de novembro de 2011

Corsage

Não sei quem aqui se lembra de uma cena do filme “O amor não tira férias”, na qual a personagem de Kate Winslet acompanha o velhinho simpático Arthur Abbott na homenagem feita pela associação de cinema, e ele lhe entrega de presente um pequeno arranjo de flores para ela usar no pulso?
Esse arranjo chama-se Corsage, e eu acho absolutamente adorável!
Em alguns países é tradição a mãe da noiva, avó, madrinhas usarem a corsage no pulso, como na foto abaixo.
Essa pode ser uma ideia para as noivas que me perguntam como diferenciar as madrinhas e damas de honra, sem que elas tenham que ir com a mesma roupa. É delicado, é bonito, é especial.

Não achei no youtube a cena do filme quando Arthur entrega a corsage de presente, que eu acho uma cena linda, mas aqui vocês podem ver ela já usando o arranjo:

http://www.youtube.com/watch?v=KhS3iKipYl8&feature=player_embedded

Making of | Marina + Daniel

Making of | Marina + Daniel

O dia nasceu ensolarado. Era 1º de Outubro de 2011, o dia que Marina e Daniel escolheram para se casarem. Um casamento diurno para 100 amigos e familiares escolhidos com amor. Nada de exageros, apenas um almoço num restaurante com cerimônia no próprio local. Só que no dia aconteceu um monte de exageros. Exageros de alegrias! Aquele dia começou cedo com o dia da noiva na casa da mãe e todas se arrumando juntas na varanda. Hora de se vestir para casar.

A seguir vocês verão como foi o casamento.

sábado, 26 de novembro de 2011

Damas de Honra Grandes






E o Civíl?

Casamento em Cartório

É aquele que é celebrado na sala de audiência ou local previamente determinado pelo Cartório dentro das suas dependências, de forma pública, a portas abertas durante todo o ato de sua realização, estando presentes o Juiz de Casamentos, o Escrevente Autorizado, os noivos e duas ou mais testemunhas (padrinhos).
Após ter ouvido dos próprios noivos a confirmação de que persistem na proposta de se casarem por livre e espontânea vontade, o Juiz declarará efetuado o casamento civil. Em seguida, após a devida assinatura dos termos, os noivos recebem das mãos do juiz a Certidão de Casamento.
Documentos Necessários:

Documentos Necessários

Documentos necessários para casamento civil:
- RG original;
- Certidão de Nascimento original;

Testemunhas / Padrinhos

Os noivos vão precisar de testemunhas em duas ocasiões do casamento civil:
• A primeira é na hora de dar entrada no processo de habilitação. Neste dia os noivos deverão levar duas pessoas conhecidas, inclusive parentes com exceção dos pais e avós, portando RG original.  Estas pessoas deverão estar aptas para atestar que os noivos não têm qualquer impedimento para se casarem;
• A segunda é na hora da cerimônia, no dia do casamento.  Neste dia são necessárias duas testemunhas maiores de 18 anos, que são também chamadas de padrinhos, as quais servirão de testemunhas da realização do ato do casamento em si.    Estas testemunhas poderão ser as mesmas que foram na hora de dar entrada na habilitação ou não. A escolha é dos noivos.
• Se o casamento for realizado em diligência (fora do cartório) são necessários 4 padrinhos
• Se o casamento for realizado no próprio cartório são necessários 2 padrinhos

Datas e Prazos

Os noivos devem comparecer ao cartório para dar entrada no processo de habilitação para o casamento civil com antecedência de 30 dias da data pretendida.
O prazo máximo de antecedência é de 60 dias.


Regra de Nomes

A mulher, por ocasião do casamento civil, pode adotar o sobrenome do marido ou continuar com o mesmo nome de solteira, a sua escolha e o mesmo vale do marido em relação a mulher.
As regras para suprimir nomes intermediários e/ou sobrenome dependem de análise e aprovação do Promotor Público no processo de habilitação para o casamento.

Idade dos Noivos

A partir de 18 anos os noivos podem se casar sem necessidade de consentimento dos pais. Caso os noivos tenham 16 ou 17 anos, será necessária a presença de ambos os pais no cartório para assinarem um termo de consentimento.
Sendo os pais falecidos, será necessário apresentar as certidões de óbito.
Caso um ou ambos os pais residam ou estejam fora da cidade, será necessário que se dirijam a um Cartório de Registro Civil, para que seja feito um Termo de Consentimento, o qual deverá ser enviado aos noivos e apresentado ao cartório.
Caso o pai e/ou a mãe estiverem desaparecidos, será necessário levar ao cartório mais duas testemunhas maiores de 18 anos com R.G. original, que atestem o desaparecimento.
Menores de 16 anos só poderão casar com ordem judicial.


Registro de Casamento no Brasil (transcrição)

Todo o registro de casamento de brasileiro celebrado no exterior será válido no Brasil, se forem registrados no 1º Cartório do domicílio de uma das partes brasileiras. Se não tiverem domicílio conhecido este registro deverá ser feito no 1º Cartório do Distrito Federal.
Na impossibilidade do comparecimento de um ou ambos "os cônjuges", pode-se se registrar o casamento aqui no Brasil, através de uma Procuração com este fim específico.

O registro do casamento realizado no exterior ou no Consulado poderá se feito em qualquer tempo, mesmo que as partes não estejam de volta ao Brasil.
É importante lembrar que o casamento passará a ter efeito a partir da data da sua realização se for registrado no prazo de 180 dias a contar da volta de um ou ambos os cônjuges ao Brasil.
Caso não seja efetuado o registro neste prazo, o casamento passará a ter efeito a partir do momento do seu registro no 1º Cartório do domicílio do casal no Brasil.
 
 
 
Peça aqui um orçamento sem compromisso para a trascrição do seu casamento no Brasil.:

 http://www.casamentocivil.com.br/index.php?page=registro-de-casamento-no-brasil

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Casamento! Sonho ou Pesadelo?

Eu estava pensando na concepção de Casamento que as pessoas tem,
e pela primeira vez eu acordei pra parte do pesadelo em vez de pensar apenas no sonho.
Eu sei que com a bênção de Deus o casal supera todas as Coisas, mas existem momentos do Casamento que é mesmo muito dificil de superar!
 Quando se é Noiva por exemplo e você briga ou se chateia com seu noivo você fica com medo de acabar sendo sempre assim, medo de o marido virar um grosso um cavalo ou um homem que se desapegue de você e perca o medo de te magoar!
Ou quando as Labaredas de fogo te consomem ! Labaredas de Fogo significam o Ciúmes, o único que pode apagar as labaredas é Jesus, depois de acesas nem quem as provocou tem o poder de apagar mais!
E isso é horrivel você fica pensando se ele vai ficar acendendo as labaredas sempre e se seu casamento vai ser um inferno como está sendo muitas vezes o seu namoro , definitivamente tem mulheres que não entendem que quando o homem se compromete com a mulher a relação dele com as outras tem que mudar, e isso acaba te deixando cheia de raiva e fúria, mas a palavra de Deus diz que o sábio guarda a sua ira e diz também para um não provocar o ciume do outro porque esse é muito dificil de controlar!
 Pois é ! Eles já ensinam isso ha muito tempo, só que quando se casa o laço é feito um nó certeiro para não se desvincular mais uma ponta da outra, o medo de se perder num laço de tristeza e amargura fica cada vez maior, só orando e pedindo a Deus mesmo para esse sentimento passar.
Fora as necessidades financeiras

Os limites "nós" são regras que ambos concordam de antemão, regras que se aplicam durante qualquer briga ou discussão. Cada um de nós tem o direito de gentilmente, mas diretamente, relembrar esses limites quando forem violados. Eles podem incluir:
1. Nunca mencionaremos divórcio.
2. Não levantaremos casos antigos e irrelevantes do passado.
3. Nunca iremos brigar em público ou na frente de nossos filhos.
4. Daremos um tempo se o conflito chegar a um nível nocivo.
5. Nunca tocaremos um no outro de modo ofensivo.
6. Nunca dormiremos com raiva um do outro.
7. O fracasso não é uma opção. Faremos o que for necessário para sairmos bem dele.





Querendo ou não, os conflitos no casamento são simplesmente inevitáveis. Quando vocês selaram o casamento como noivo e noiva, não juntaram apenas suas esperanças e sonhos, juntaram também o coração, temores, imperfeições e carga emocional. A partir do momento em que saíram da lua de mel, iniciaram o processo real de descoberta um do outro, desagradavelmente percebendo o quão pecador e egoísta cada um pode ser.
De repente, o seu cônjuge escorrega do seu pedestal e você do dele. A aproximação forçada do casamento começou a remover a farsa pública, expondo seus problemas pessoais e hábitos, retos. Bem vindo à humanidade falha.
Ao mesmo tempo, as tempestades da vida começaram a lhe provar e a revelar do que você é feito realmente. Exigências do trabalho, problemas de saúde, discussões familiares e necessidades financeiras incendiaram o casamento em vários aspectos, acrescentando pressão e calor ao relacionamento. Isto prepara o caminho para que desentendimentos ocorram entre os casais. Discutimos e brigamos. Ferimos. Vivemos em conflito. Mas não estamos sozinhos.
Todos os casais passam por tempestades. Faz parte do casamento. Mas nem todos os casais sobrevivem à elas.
Então, não pense que fazer o desafio de hoje acabará com todos os conflitos do casamento. Pelo contrário, pôr em prática este desafio lhe ajudará a lidar com o conflito de forma que vocês saiam saudáveis do outro lado. Os dois, juntos. O dano mais profundo, mais doloroso que um dia podemos cometer (ou já cometemos) no casamento, está mais propício a acontecer em meio ao conflito. E porque é no conflito que o nosso orgulho é forte, nossa raiva é fervente. Somos mais egoístas e críticos. Nossas palavras são venenosas. Tomamos as piores decisões. Um casamento pode começar muito bem na segunda e ficar mal na terça, se conflitos desenfreados assumirem o controle e se nenhum de nós tiver o pé no freio.
Mas o amor chega e modifica as coisas. O amor nos lembra que nosso casamento é valioso demais para permitirmos que se autodestrua, e que o nosso amor por nosso cônjuge é mais importante que qualquer discussão. O amor nos ajuda a instalar air bags e construir corrimãos em nosso relacionamento. Isso nos faz lembrar que os conflitos podem, na verdade, se transformar em algo bom. Os casais que aprendem a viver em meio a conflitos tendem a ser mais chegados, mais confiantes, mais íntimos, e a viver, subseqüentemente, um relacionamento mais profundo.
Mas como? A maneira mais sábia é aprender a discutir com clareza, estabelecendo regras saudáveis para conflitos. Se não houver um guia de como abordar tópicos sérios, não haverá limites quando a discussão esquentar.
Basicamente, existem dois tipos de limites para lidar com conflitos: os limites "nós" e os limites "eu".


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Noivos caem em golpe e família tem que servir convidados

Depois de toda cerimônia de casamento, tem a festa. Padrinhos, madrinhas, amigos, convidados, mas aí o bufê que você contratou simplesmente não cumpre o prometido. É triste, mas tem acontecido em São Paulo.

Sorriso de noiva vem sempre carregado de expectativa. Afinal, foram anos sonhando com este momento, se preparando para um dia inesquecível. Mas alguns casais querem esquecer a festa de casamento.

“É uma coisa bem difícil. Porque é um momento especial pra gente”, lamenta a optometrista Fabiana Souza e Silva.

SAIBA MAIS
“É um momento que não vai voltar, não tem como a gente fazer tudo de novo, infelizmente tinha que ter sido aquele dia”, reclama a comissária de bordo Andrea Vicente Pereira.

“Não é justo isso! Não foi isso que a gente sonhou”, diz a arquiteta Juliana Teixeira Bansi.

Uma festa de casamento é cheia de detalhes: decoração, bufê, docinhos, bolo, música. E justamente para não ter dor de cabeça, alguns casais contrataram uma assessora, só que essa pessoa que deveria ajudar acabou atrapalhando muito.

“Atrapalhou muito. Nós descobrimos no momento do casamento. Às 17h eu descobri que não havia bebida para o meu casamento”, conta o optometrista Everton Vanderley.

“Era a primeira filha que estava casando, minha mãe queria o momento, para uma mulher como essa estragar tudo”, se revolta a optometrista Fabiana Souza e Silva.

A mulher é Márcia Wendell. Ela também foi contratada para organizar o casamento do engenheiro civil Clayton Bansi e da arquiteta Juliana Teixeira Bansi.

“A gente teve que fazer um casamento de 300 pessoas, que a gente programou em mais de um ano, fazer acontecer em 4 horas”, lamenta Juliana.

Pelo contrato, Márcia era responsável pelos salgados, pelos doces e pela bebida da festa. Não entregou nada. As imagens da festa mostram que os pais dos noivos, padrinhos e convidados tiveram que cozinhar, servir as mesas e depois até lavar os pratos.

Gabriela Teixeira, irmã de Juliana e advogada, tenta um acordo com Márcia. A família quer de volta, pelo menos, os R$ 20 mil que acabou gastando no dia da festa, porque o bufê não cumpriu o prometido.

“O dinheiro do Clayton e da Juliana não foi usado na festa. Por quê?”, pergunta Gabriela, por telefone.

“Já te falei: porque eu passei os cheques para outras pessoas, ia pagando outras coisas e tudo”, responde Márcia.

O analista de sistemas Jair Barreto de Vasconcelos e a comissária Andrea também foram vítimas de Márcia Wendell.

“Eram quase 21h e ninguém tinha comido nada”, lembra Jair.

A assessora disse que o caminhão do churrasco tinha sido roubado. Um padrinho teve que correr para comprar a carne.

“Eu estava quase pedindo uma pizza para servir minha baixinha que ela estava com fome e estava quase chorando”, revela o padrinho José Cordeiro Lopes.

Quando José voltou, a assessora lhe pagou a despesa com um cheque sustado. O vídeo da festa mostra outros problemas: os convidados já tinham chegado e funcionários ainda pregavam a cortina, passavam com escada e caixas. Parte da decoração estava espalhada na grama.

“Os meus pais estavam muito envergonhados. Eu ia cumprimentar meus tios, eles estavam chateados”, diz Andrea.

Márcia chegou a confirmar duas vezes que falaria com o Fantástico. Mas, depois, por telefone, cancelou a entrevista e não apresentou defesa sobre as acusações.

“Eu não vou expor minha imagem”, justificou.

Silvia e Júnior também não tiveram o casamento que queriam. A empresa Kit Festa Sonho Real só entregou a comida depois que muitos convidados já tinham ido embora.

“Para uma mulher, a parte mais esperada da vida dela é o casamento e eles conseguiram destruir este meu sonho”, fala a assistente de advocacia Silvia Maria Latuf.

A empresa alega que a noiva deu o endereço errado e que o motorista tentou entrar em contato, mas não conseguiu. “Eles tinham os meus telefones, ninguém ligou”, completa Silvia.

Você está pensando em se casar? Então, preste atenção nessas dicas: pesquise todos os dados da empresa, peça referência a outros casais, busque reclamações ou denúncias na internet, consulte o site do Ministério da Justiça ou o do Procon do seu estado.

“Aí entra uma outra grande dica, que é preparar com antecedência”, indica a advogada da Pro-teste Polyanna Carlos Silva.

Faça um contrato minucioso: descreva todos os itens como a marca das bebidas, quantidade de doces. Especifique horário para entregas e para que a comida seja servida. Se o contrato não for cumprido, o casal deve ir à Justiça.

“Ele pode pedir todo o reembolso do valor que foi pago e ainda indenização por dano moral”, indica Polyanna.

É o que a professora de inglês Marjory Abulec e Marcelo estão tentando receber há um ano e meio. O casamento seria no Buffet Delphos, que foi lacrado uma semana antes da festa pela prefeitura de São Paulo.

“Na hora de comprar o sonho, esqueça um pouquinho dele e pense no lado prático”, alerta Marjory.

Ao todo, 21 casais registraram ocorrência na polícia contra o Delphos. Em nota, o advogado de defesa do Delphos informou que o bufê já fez acordo com 80% dos clientes lesados.

“A emoção que a gente não pôde curtir no dia, isso não volta nunca mais”, conclui Marjory. 

Noiva Casa Virgem e Contrai HIV na Lua de Mel, assista reportagem do Fantástico

A contaminação está cada vez maior entre as pessoas com mais de 50 anos, principalmente as mulheres. O comportamento de risco é caracterizado pela relação sexual sem preservativo.

Por Redação OGalileo
10/01/2011 14:27h
Noiva Casa Virgem e Contrai HIV na Lua de Mel, assista reportagem do Fantástico Trinta anos depois do surgimento da Aids, a cara da doença mudou. Antigamente, existiam os chamados grupos de risco, como os homossexuais masculinos e os usuários de drogas injetáveis.

Hoje, como mostra o doutor Drauzio Varella, o que existe é comportamento de risco. Tanto é que a contaminação está cada vez maior entre as pessoas com mais de 50 anos, principalmente as mulheres.

“Eu casei aos 18 anos. Era uma estudante, uma pessoa feliz. Uma adolescente que vivia dentro dos parâmetros de Deus, porque eu fui criada na igreja”, conta a voluntária do grupo Pela Vidda Mara Moreira, que vive em Itaguaí, município do Rio de Janeiro. É evangélica e segue os preceitos da igreja. Para ela, sexo só no casamento.

“Um dia eu estava indo para Campo Grande. Outro dia, estava indo para Cuiabá. Então, eu não tinha raiz em parte alguma”, revela o caminhoneiro aposentado Nestor Ramiro de Assis, que levava a vida de um jeito bem diferente. Quando se separou da esposa, aproveitou a liberdade da estrada.

No início, a Aids foi chamada de peste gay. Depois, surgiu o conceito de grupos de risco: homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e mulheres com muitos parceiros. Enquanto isso, em silêncio, o vírus se espalhava entre homens e mulheres que não faziam parte desses grupos.

“As mulheres dos postos acham que todos os motoristas têm dinheiro. Então, você não pode dormir na cabine dos postos porque elas ficam batendo no vidro da janela, convidando para fazermos amor”, conta o caminhoneiro aposentado.

Hoje nós sabemos que não há grupos de risco. O que existe é o comportamento de risco. O comportamento de risco é caracterizado pela relação sexual sem preservativo. Segundo o Ministério da Saúde, os casos de Aids aumentam no grupo de mulheres casadas e nas pessoas acima dos 50 anos de idade.

Maria Filomena Cenicchiaro, diretora do ambulatório do Centro de Referência do Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis de São Paulo, confirma que os dados estão de acordo com os testes realizados no ambulatório. “Essa população não procura muito os centros de teste. Quando elas procuram é porque descobriram que o parceiro ou a parceira já está desenvolvendo a Aids. Aí, vai fazer o teste e normalmente tem um resultado positivo”, diz.

“Apesar de ter casado virgem, eu não usava camisinha. Como método contraceptivo, eu usava pílula. Eu não queria engravidar porque estava estudando e tinha acabado de me casar”, lembra Mara Moreira. Ela conta que achava que estava fora dos grupos de risco, mas a Aids estava mais próxima do que ela esperava. “Três meses depois de casar, meu esposo ficou muito doente. Foi feito o exame. Ele era positivo para o HIV e não sabia Três meses depois veio o meu resultado, também positivo”.

“No início de 1986, nós tínhamos uma mulher com Aids para quinze homens. Hoje, temos dez mulheres para quinze homens. Quando pegamos o corte de 13 a 19 anos, é o contrário: para cada dez meninas oito meninos”, revela o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.

“Eu não tinha conhecimento nenhum de como se pegava o HIV. Eu não tinha informação nem se podia lavar a roupa junto na mesma máquina, se podia compartilhar o prato, a colher”, conta Mara Moreira.

Você só pega Aids se fizer sexo com penetração sem camisinha ou se usar seringas e agulhas contaminadas pelo vírus.

“A gente ficava 90 dias fora viajando e ao menos aos sábados tinha que acontecer alguma coisa, quando não era no meio da semana. Então, umas duas por semana dava. Foram 17 anos assim”, conta Nestor Ramiro de Assis, de 72 anos. Na geração dele, ninguém se preocupava com a Aids. Diziam até que usar camisinha era como chupar bala sem tira o papel. Eles pensavam que homens que só mantinha relações sexuais com mulheres não corriam risco de pegar a doença. Estavam enganados.

“Foi assim que eu adquiri o HIV. Não me interessa saber de quem foi que eu peguei, porque eu não vou saber mesmo. O culpado sou eu, mais ninguém”, diz Nestor Ramiro de Assis.

“Nós temos toda uma conversa para mostrar que o estímulo não é no pênis, nem na região genital. Primeiro, é na cabeça. É só beijar e pronto, o estímulo já foi acionado, já houve uma ereção. Tem que aproveitar a ereção e colocar a camisinha nesse momento”, orienta Maria Filomena Cenicchiaro.

“As pessoas não estão tendo consciência”, comenta uma mulher.

“Na verdade, quase ninguém usa”, completa um homem.

Fizemos alguns avanços: acabamos com a transmissão do HIV por transfusão de sangue, reduzimos muito a de mãe para filho e por drogas injetáveis. Hoje, a principal forma de transmissão é a relação sexual sem preservativo. Infelizmente, o uso de camisinha vem diminuindo entre mulheres e homens de qualquer idade, tanto nos relacionamentos estáveis quanto naqueles mais casuais.

Através do sexo, o vírus da Aids passa de um homem para outro homem; do homem para mulher e da mulher para o homem. Passa, sim, da mulher para o homem.

“Nunca passou pela minha cabeça que eu pudesse pegar o vírus da Aids. Falam muito pouco sobre isso. E, quando falavam, achávamos que era com os outros”, diz Nestor Ramiro de Assis.

Na periferia de Ponta Grossa, no Paraná, funciona a ONG Reviver, que atende as famílias dos portadores do vírus da Aids. Nestor Ramiro de Assis é motorista e uma espécie de faz-tudo na instituição.

“A chegada do Nestor à instituição foi uma surpresa e um presente. Os trabalhos estavam começando em Ponta Grossa, uma região bem fechada para isso, e não tínhamos motorista. Ainda havia muito preconceito. Ele chegou, se dispôs a ser motorista e fez disso uma missão de vida”, lembra Cláudia Maria Hey Silva, da ONG Reviver.

“Se perguntarem para mim um dia por que eu faço esse serviço eu vou dizer que não sei. Eu faço porque gosto, não espero recompensa de ninguém. Eu nunca pensei em ajudar os outros para ir para o céu”, garante Nestor Ramiro de Assis.

“Os coroas e as coroas estão fazendo mais sexo desprotegidos. Percebemos o aumento da incidência em mulheres acima de 50 anos. É uma nova dinâmica, são novos desafios. Temos que estar preparados para enfrentá-los”, diz José Gomes Temporão.

Depois do choque de descobrir que tinha o vírus da Aids, Mara e Nestor reagiram. E, graças ao tratamento antiviral, a vida deles melhorou. Mas todo cuidado é pouco. Sem tomar os remédios todos os dias, os portadores do HIV ficam sujeitos a infecções e voltam a correr riscos.

No próximo domingo (16), você vai conhecer pessoas que estão em tratamento e o impacto que ele provocou em suas vidas.

“Hoje, quando uma pessoa estranha me pergunta se eu tenho HIV, respondo que sim e pergunto: ‘e você?’”, finaliza Nestor Ramiro de Assis.


Casamento | Joaquín Azaústre + Maria del Mar

Ele é um famoso poeta espanhol, Joaquín Azaústre e ela que é diplomata, a simpática Maria del Mar. Ambos espanhóis. O casamento conteceu em Córdoba, na Espanha, fotografado pelo brasileiro Vinícius Matos. Parece um conto de fadas. Vestido maravilhoso, gente feliz, cerimônia belíssima, boa comida, bebida, música, caras e bocas para as lentes do fotógrafo, parecia que todos estavam explodindo de alegria. ♥

Fotos: Vinícius Matos | Igreja: La Iglesia del Salvador y Santo Domingo de Silos (Iglesia de la Compañía) | Local da Festa: El Capricho del Alabardero | Vestido da Noiva:  Jesús Peiro, da loja Alba del Brillante